OS REMÉDIOS DA NATUREZA (Parte IV)

Com o uso de drogas venenosas, muitos trazem sobre si doenças para toda a vida, e perdem-se muitos que poderiam ser salvos com o emprego de métodos naturais. Os venenos contidos em muitos dos chamados remédios, formam hábitos e apetites que importam em ruína tanto física, quanto espiritual. Muitas das marcas de remédios populares e mesmo algumas drogas receitadas por médicos, desempenham seu papel em lançar as bases do hábito das bebidas intoxicantes, do ópio, da morfina, os quais são uma tão terrível maldição para a sociedade. A única esperança de coisas melhores está na educação do povo nos princípios verdadeiros. Ensinem os médicos ao povo que o poder restaurador não se encontra em drogas, mas na natureza. A doença é um esforço da natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de doença, convém verificar a causa. As condições anti-higiêncas devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a natureza em seu esforço para expelir as impourezas e restabelecer as condições normais no organismo. A intemperança no comer é muitas vezes a causa da doença, e o que a natureza precisa mais é ser aliviada da indevida carga que lhe foi imposta. Em muitos casos de moléstia, o melhor remédio é o paciente jejuar por uma ou duas refeições, a fim de que os sobrecarregados órgãos degestivos tenham ensejo de descansar. Um regime de frutas por alguns dias tem muitas vezes produzido grande benefício aos que trabalham com o cérebro. Muitas vezes um breve período de inteira abstinência de comida, seguido de alimento simples e moderadamente tomado, tem levado à cura por meio dos próprios esforços recuperadores da natureza. Um regime de abstinência por um ou dois meses, havia de convencer a muitos sofredores que a vereda da abnegação é o caminho para a saúde.